Priscila Alécio -
no facebook:
"Tentar colocar a população contra os Servidores Públicos não resolverá o atual impasse entre a Prefeitura e nós.
A distribuição do "Informe à População", que contém somente a verdade que interessa à Prefeitura, foi uma tentativa baixa de que a população nos veja como desordeiros.
Antes de mais nada, de um informe distribuído pela Prefeitura deveriam constar todas as informações, diferente deste que vocês espalharam pela cidade, o qual diz somente o que lhes interessa.
Não estou dizendo que há mentiras no que foi escrito, mas que houve meias verdades, pois, no texto escrito pela Prefeitura e assinado pela Vossa Senhoria Conceição Rabha, não há menção à defesagem atual de 54% no salário do servidor público de Angra dos Reis, nem fala sobre o índice da inflação que deveria ser seguido como proposta MÍNIMA do governo para o aumento deste ano.
Também não vi nada sobre o fato dos servidores inativos não serem beneficiados pelo aumento de 100% no BANCRED.
Menos informada ainda está a população dos diversos problemas que passamos com o mágico BANCRED. Um vale alimentação que é manipulado, sendo aceito basicamente na Rede de Supermercados ESAL, que põe os preços que bem lhes cabe, visto que não existe concorrência para eles. Um aumento que será dado para ser usado somente onde vocês permitem. E, por favor, não respondam dizendo que qualquer estabelecimento pode se conveniar e aderir ao BANCRED, pois estabelecimentos pequenos não o fazem, e os que o fizeram se descredenciaram, pois a empresa que repassa os valores não é idônea e não cumpre os prazos de pagamento acordados com os estabelecimentos comerciais, segundo declarações de diversos comerciantes com quem conversei a respeito de terem o BANCRED.
O Informativo diz que vocês estão abertos a conversas, mas ainda não vi a Prefeita, que passeava pelas ruas como uma mera mortal e que era uma servidora que adedira à paralização pelo aumento em 2012, quando Tuca Jordão era o prefeito, sair de seu gabinete e vir às assembléias para dar uma satisfação aos mesmos "companheiros" com quem ela confraternizara há 1 ano.
O Partido do Povo, que governa pelo Povo, que se tranca dentro de seu castelo na Praça Nilo Peçanha e manda recado para os servidores públicos, além de incitar a população contra nós usando folhetos informativos que não dizem o quão prejudicados nós, servidores, seremos com esta proposta.
Venham até nós e tragam essas informações a uma assembléia, com documentos e provas e comprovem, com toda documentação cabível, que a Prefeitura realmente não pode oferecer um aumento maior do que o que está oferecendo. Informem pessoalmente aos SERVIDORES PÙBLICOS, pois é a nós que vocês estão devendo!!!"
TAngra:
Excelentes, as observações da
Priscila, prezada amiga no facebook. Só discordo de quando ela diz que o "
Informe à População" tentou colocar os angrenses contra os Servidores. Na minha opinião, o objetivo do informe foi defender o governo do que estava sendo divulgado pelo Sindicato, mas nada disso importa. Importante é que Priscila tem razão quando diz que o informe da prefeitura foi omisso quanto a alguns pontos (defasagem, índice de inflação, inativos), mas não creio que tenha sido por má fé dos que o redigiram.
Também está corretíssima nos comentários que faz sobre o
Bancred. A PMAR deveria investigar "com carinho" as observações sobre o "monopólio" do
ESAL e as
queixas dos outros estabelecimentos.
Muito oportuna a sugestão para
que a Prefeita compareça à uma assembléia pessoalmente, com todo seu carisma e diálogo, para explicar -
com assessores, documentos e números - a impossibilidade de conceder um reajuste maior que os 2,06%. Tomara que
Conceição leia o post de Priscila no facebok e concorde com ela, aceitando as propostas.
Só um diálogo aberto e sincero pode evitar que esta negociação salarial descambe para brigas e greves, o que seria ruim para todos, principalmente para a população de Angra. Dialoguem, cheguem a um consenso e assumam o compromisso formal de que o índice oferecido será revisto tão logo as condições financeiras da PMAR melhorem.
Boa sorte, bom diálogo e muito juízo aos envolvidos nesta discussão!